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Silas Malafaia chama de absurda a ação que o acusa de homofobia


Para o pastor é inconstitucional impedir que ele se manifeste em relação ao grupo que zombou de imagens de santos católicos durante evento
Ao saber que o Ministério Público pediu para ele se retratasse com os homossexuais o pastor Silas Malafaia mostra seu inconformismo diante da decisão que ele considera como “absurda”.
O pastor assembleiano já informou que não pretende se retratar e que não vai ser incriminado através de um vídeo que foi manipulado. “Em hipótese alguma
vou pedir retratação, pois isso é um absurdo. Os gays manipularam a minha fala para me incriminar, e sou eu que tenho de pedir retratação? Isto deve ser uma brincadeira”, disse.
O vídeo que foi interpretado pela promotoria como homofóbico e por isso o líder religioso, e também a Band, emissora que divulgou o programa Vitória em Cristo e junho passado, precisariam se retratar usando o dobro do horário usado para comentar sobre a Parada Gay.
Nesse discurso, Malafaia critica o uso de santos católicos durante a Parada Gay de São Paulo e sugere à Igreja Católica para que os organizadores do evento fossem processados. Mas o assembleiano usou as palavras “baixar o porrete” e “entrar de pau”, expressões que para o MPF estimula a violência contra homossexuais.
“As gírias ‘entrar de pau’ e ‘baixar o porrete’ têm claro conteúdo homofóbico, por incitar a violência em relação aos homossexuais”, afirma o procurador Jefferson Aparecido Dias,que analisou o processo movido pela  ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
Mas para o pastor Silas tal decisão mostra que querem “rasgar” a Constituição para beneficiar os homossexuais, grupo que o pastor constantemente chama de os mais intolerantes da história, e que por isso pretende ir até as últimas consequências na Justiça.
Com informações Folha.com