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Maelton Sousa "Estamos perdendo os pensadores"


Por Maelton Sousa, colunista do Diário Pentecostal.
Quando analisamos as principais mensagens que ficaram marcadas no rol da história eclesiástica, notamos que todas possuíam o poder de fazer a geração que as ouviram, pensar, raciocinar, refletir. Havia pregadores que produziam pensamentos, fazendo com que nascesse nos outros a arte de pensar. Portanto, eram pregadores que formavam pensadores. Esta prática, arrancava a incapacidade mental, produzindo, assim, uma estrutura psíquica equilibrada pelo genuíno conhecimento teológico. Foi assim que nasceram pregadores como: Charles Spurgeon, John Wycliffe, John Hus, Martinho Lutero, Ulrico Zuinglio, João Calvino, Richard Baxter, John Bunyan, C. S. Lewis, etc.

   Infelizmente, na atualidade, estamos perdendo os pensadores. Há uma gama enorme de pregadores, mas poucos com a capacidade de produzir bons pensamentos. Existem inúmeros relatos de pessoas que vão à igreja, ouvem uma palavra, porém, não conseguem entender, extrair uma lição. Vivemos a época dos cultos irracionais. Movimentos estranhos, estilos de pregação que apresentam descontrole emocional. E o pior, muitos líderes estão se acostumando com esses tipos de movimento, pois, são atrativos perfeitos para atrair o público. O que eles não sabem, é que tudo que atrai, mas não gera conhecimento; com o passar do tempo, será retraído.

   Precisamos acordar, não foi assim que os nossos pais nos ensinaram. É melhor formar um pregador que saiba pensar, do que milhares que não produzem lições. Temos muitos pregadores, contudo, vivemos como se não tivesse nenhum.
(Resgatando pensadores).