1. Não é verdade que a hermenêutica pentecostal é construída em detrimento do método histórico-gramatical de interpretação da Bíblia, antes ela o enriquece e o suplementa com sua ênfase pneumatologica distinta.
2. Não é verdade que a hermenêutica pentecostal constrói suas premissas a partir da experiência sensorial ou coloca a subjetividade da experiência humana acima da Escritura, antes ela apenas se vale deste meio para confirmar o testemunho e poder da Escritura..
3. Não é verdade que a hermenêutica pentecostal abre precedentes para a alegorização das Escrituras. Pelo contrário, ela rechaça qualquer método de interpretação que não parta de uma exegese genuinamente bíblica.
4. Não é verdade que a hermenêutica pentecostal abraçou o método pós moderno de interpretação, qual seja, aquele que faz do ouvinte e sua necessidade particular o fator mais importante e decisivo na interpretação do texto bíblico.
5. Não é verdade que a hermenêutica pentecostal esteja restrita a peneumatologia. Na verdade o que ela faz é reconhecer a grande importância da peneumatologia e seus desdobramentos nas demais doutrinas que compõe a fé cristã.
6. Não é verdade que a hermenêutica pentecostal passou a existir somente agora. Na verdade ela só passou a ser mais falada e melhor organizada ultimamente, mas suas premissas já estavam subentendidas na teologia do pentecostalismo clássico.
7. Não é verdade que a hermenêutica pentecostal busca se fazer totalmente distinta para afastar-se ou afastar cada vez mais os pentecostais da hermenêutica reformada. Na verdade a hermenêutica pentecostal compartilha ou tem em comum com os irmãos reformados o método histórico-gramatical como a base principal de interpretação do texto bíblico; a grande distinção se dar apenas no fato de considerarmos como didáticos textos narrativos, como é o caso do livro dos Atos dos apóstolos, por exemplo.
8. Não é verdade que a hermenêutica pentecostal despreza ou ignora totalmente o método histórico-critico. Antes, ela se vale deste método em muitos casos a fim de ampliar sua compreensão da Bíblia como livro humano, histórico e como uma literatura que carrega consigo elementos de culturas antigas que nos permitem entender melhor o cenário bíblico.